5 vitaminas essenciais para a saúde da pele:

Felipe Duarte, janeiro 27, 2023

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Existe uma série de cosméticos e tratamentos para a pele disponíveis nos dias de hoje, mas o que não podemos esquecer é que a beleza da pele vem de dentro para a fora! Os melhores cuidados com a pele estão relacionados aos hábitos alimentares e ao consumo de vitaminas boas para a pele presentes na alimentação.

 

Aqui, apresentaremos uma lista com as melhores vitaminas para a pele! Assim, você conseguirá incluir esses incríveis nutrientes no seu cardápio diário para amenizar os efeitos indesejáveis que podem estar abalando a sua autoestima.

 

O que são vitaminas?

 

As vitaminas são moléculas orgânicas fundamentais para nossa saúde e encontradas em nossos alimentos. Apesar de serem essenciais, as vitaminas não precisam ser ingeridas em grande quantidade, como é o caso dos carboidratos. A depender da vitamina, as necessidades diárias vão de 0,01 mg a 100 mg.

 

O corpo humano não consegue produzir vitaminas de forma endógena, isto é, por conta própria, e, por isso, elas devem ser obtidas via alimentação.

 

A ingestão diária de alimentos naturais ricos em vitaminas é necessária para garantir o funcionamento adequado do nosso organismo. Elas atuam, principalmente, como catalizadores de reação dentro dele. Vale lembrar que os catalizadores nada mais são que substâncias que garantem que uma reação química aconteça de forma mais rápida e utilizando menos energia.

 

Quais são as melhores vitaminas para a pele?

 

As vitaminas boas para a pele têm diferenciais importantes que dizem respeito às ações no organismo. Elas são direcionadas à formação e manutenção da pele e proteção contra raios ultravioleta (UV), por exemplo. O consumo delas, inclusive, é uma das estratégias mais efetivas e sustentáveis para cuidar da pele. Confira a lista com as melhores vitaminas para a pele e suas fontes logo abaixo:

 

  • Vitamina A;

  • Vitamina C;

  • Vitamina D;

  • Vitamina E;

  • Biotina (B7).

 

1. Vitamina A:

A vitamina A é encontrada tanto em alimentos de origem animal, na forma de retinol, como em alimentos de origem vegetal, na forma de carotenoides, incluindo o betacaroteno. Todos esses formatos são convertidos em vitamina A no corpo. Essa vitamina contribui para o processo de formação da pele e é fundamental para que a função celular das mucosas e da pele se mantenha íntegra.

 

São exemplos de alimentos ricos em vitamina A: mamão, manga, caju, goiaba, cenoura, batata doce, abóbora, moranga, couve, espinafre, fígado, óleo de fígado de peixe e ovos.

 

Acredita-se que os carotenos dos vegetais contribuem com cerca de 68% dessa vitamina na dieta. A importância do betacaroteno para a pele está diretamente relacionada com a fotoproteção, ou seja, proteção da pele contra os raios UV. Além disso, também atua de forma considerável no processo de rejuvenescimento.

 

2. Vitamina C:

 

À medida que a pele envelhece, a derme vai se tornando fina, pois o colágeno reduz. Essas alterações são aceleradas pela exposição aos raios UV, que, após certo tempo, estimulam a formação de radicais livres. Eles são altamente reativos e podem participar de efeitos colaterais indesejáveis, como danos celulares ao organismo e outros relacionados ao envelhecimento precoce da pele.

 

A vitamina C nesses casos é considerada um potente antioxidante. Sua principal ação está na produção e manutenção do colágeno da pele, garantindo firmeza e sustentação da pele, ou seja, essencial para manter a cútis firme e jovem. Ela pode ser encontrada em frutas, como acerola, laranja, limão, caju e kiwi.

 

3. Vitamina D:

 

A vitamina D, também conhecida como calciferol, é um nutriente essencial para a nossa saúde. Ela é produzida no corpo pela ação dos raios UV na pele. Além de ser uma das melhores vitaminas nesse quesito, uma das suas principais ações é a fixação do cálcio nos ossos, sendo indispensável para a saúde óssea. As principais ações dessa vitamina são:

 

  • Redução dos danos causados ao DNA pela radiação solar e o eritema;

  • Estimular a cicatrização e reparação dos tecidos

  • Potencializar a renovação da epiderme (a camada mais externa da pele);

  • Controlar os fatores de crescimento;

  • Acelerar a recuperação da barreira cutânea.

 

4. Vitamina E:

 

Classificada e chamada também de tocoferol, é uma vitamina lipossolúvel, considerada um antioxidante devido às suas propriedades no organismo. Ela também está associada a formação de fibras elásticas e colágenas na pele e o auxílio para manter a hidratação natural.

 

É possível encontrá-la em vegetais — principalmente os verde-escuros — , oleaginosas, como nozes, castanha-do-Pará, avelã e amêndoas, óleos vegetais, sementes de girassol e gergelim, ovos, abacate e açaí. Estudos científicos relatam suas ações para:

 

  • Funcionamento muscular;

  • Metabolismo do fígado;

  • Sistema imune, protegendo-o de agentes infecciosos;

  • Sistemas de reprodução e fertilidade.

 

5. Biotina:

 

A biotina, também conhecida como vitamina B7, faz parte das vitaminas do complexo B. Ela atua como coenzima no metabolismo energético, ou seja, participa de muitas reações no organismo.

 

Desempenha um papel importante na manutenção da saúde dos cabelos, unhas e pele. Para resultados benéficos na melhora da pele se faz necessária a ingestão de biotina através da alimentação. A B7 pode ser encontrada no amendoim, avelã, amêndoa, castanha-de-caju, farelo de trigo, farelo de aveia, nozes e ovo cozido.

 

Quanto devo comer?

 

Uma alimentação balanceada, com 3 a 5 porções de frutas e ao menos 300g de vegetais crus ou cozidos ao longo do dia já abastecem muito bem o organismo e promovem esse cuidado com a pele de forma crônica.

 

Caso não seja possível, blends de proteína possuem grande quantidade de vitaminas, minerais e aminoácidos em sua composição, o que ajuda muito a bater as metas diárias. Alguns suplementos vitamínicos em cápsulas ou em gotas também auxiliam nesse processo, porém, o ideal é que as vitaminas sejam em boa parte obtidas através da alimentação. Até porque existem fitoquímicos e outros agentes presentes nos alimentos que não podem ser reproduzidos artificialmente.